Aplicação clínica:
Pertencente à mesma família e gênero do vírus da varíola humana, o Monkeypox virus (MPXV) é um patógeno que até recentemente possuía circulação restrita a poucos países africanos, causando um número relativamente baixo de casos anuais. Sua importância no cenário sanitário global aumentou significativamente a partir de maio de 2022, quando teve início o maior surto de monkeypox registrado até então: países de todos os continentes foram atingidos (inclusive o Brasil) e a doença ultrapassou em pouco mais de três meses a marca de 40 mil novos casos confirmados.
De nome erroneamente traduzido como “varíola dos macacos”, a doença causada pelo MPXV é uma zoonose cujo reservatório natural mais provável são roedores, e não os primatas não-humanos, como o nome pode dar a entender. O contágio da doença comumente se dá pelo contato próximo e prolongado com secreções corporais de indivíduo, ou animal, contaminado. De pessoa para pessoa a transmissão viral se dá, principalmente, pelo contato pele-a-pele ocorrido durante interações sociais diversas, durante o cuidado em saúde (profissional ou não) e durante as relações sexuais. A contaminação também pode se dar pelo uso de objetos contaminados. Por isso, para contenção da disseminação da monkeypox, é recomendado o isolamento social das pessoas acometidas, assim como a interrupção do compartilhamento de fômites, até a cicatrização completa das lesões cutâneas.
De baixa letalidade, seus sintomas mais comuns incluem febre, dor no corpo, inchaço dos linfonodos e o surgimento de lesões cutâneas, que podem ser verificadas em qualquer região corporal. Pápulas e pústulas múltiplas (concentradas ou difusas), lesão única (que pode ser em área de mucosa), lesões umbilicadas (com secreção) e bolhas são exemplos de manifestações cutâneas já identificadas durante a infecção por monkeypox. Diversas doenças infecciosas estão associadas ao desenvolvimento de sintomas semelhantes a esses, sendo o diagnóstico específico essencial para a adoção da conduta médica mais adequada a cada caso.
A TARGET oferece o exame de PCR Qualitativo para Monkeypox que, com alta sensibilidade e especificidade, detecta o material genético do MPXV em amostras de secreção e crostas de lesões, swab de nasofaringe e sangue (soro). O resultado obtido é preciso, confiável e liberado em até 24 horas.
Patógeno pesquisado: Monkeypox virus (MPXV)
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Instruções de Coleta e Preparo para o Paciente
Secreção de vesícula ou úlcera: Não é necessário jejum ou qualquer preparo específico para esse exame. A amostra pode ser colhida pelo médico solicitante em consultório ou na UAC Target.
Crosta de lesão: Não é necessário jejum para esse exame. Evitar utilizar cremes ou pomadas antes da coleta do material. A amostra pode ser colhida pelo médico solicitante em consultório ou na UAC Target.
Sangue total (soro): Não é necessário jejum ou qualquer preparo específico para esse exame. A amostra pode ser colhida na UAC Target.
Swab de orofaringe: Não é necessário jejum ou qualquer preparo específico para esse exame. A amostra pode ser colhida na UAC Target.
Para mais informações sobre esse exame ou para agendamento, entre em contato: