O HIV (human immunodeficiency virus) é o vírus que pode causar a imunodeficiência humana, a AIDS (Acquired Immunodeficiency Syndrome). Trata-se de um retrovírus, o que implica em possuir material genético de RNA de fita simples e a enzima transcriptase reversa, que catalisa a formação de DNA quando o vírus penetra na célula do hospedeiro, usando do próprio DNA dessa célula para formar seu novo material genético. Essa característica faz com que ele possa ficar em estado de latência e não ser detectado pelo sistema imune do hospedeiro. Alternativamente, pode ser liberado da célula e infectar diversas outras, principalmente uma classe de linfócitos conhecidos como T helper (auxiliares), que atuam como mediadores das respostas imunológicas. O vírus HIV pode comprometer a função normal dessa célula, prejudicando a capacidade do organismo de lidar com diversos microrganismos, mesmo os que não seriam nocivos em condições normais. A isso se dá o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a AIDS.
Recentemente o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de contaminados pelo HIV. A epidemia é considerada controlada, com cerca de 40 mil novos casos ao ano. Entretanto, entre os jovens a taxa de soropositividade tem aumentado gradativamente e estima-se que existam muitos contaminados que não têm ciência de sua condição. Devido à gravidade da doença (que mesmo com os avanços do tratamento ainda causa muitos óbitos) e pelas formas de transmissão, a falta do diagnóstico para tantos indivíduos é preocupante. Os comportamentos de risco, principalmente as relações sexuais sem o uso de preservativos, tem sido um problema entre os jovens. A transmissão vertical, seja na gestação, parto ou amamentação, ainda é muito significativa, sendo que também poderia ser evitada com diagnóstico e medidas protetivas adequadas.
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