De forma geral e muito simplificada, o sexo genético dos seres humanos é definido desde o momento da fecundação, de acordo com os cromossomos sexuais presentes no embrião gerado. Assim, com exceção do observado em algumas anomalias genéticas específicas, indivíduos que possuem um par de cromossomos X são definidos como pertencentes ao sexo feminino (XX), enquanto indíviduos que apresentam um cromossomo X e um cromossomo Y são definidos como pertencentes ao sexo masculino (XY).
Os processos embrionários de diferenciação sexual são complexos e estão diretamente associados à presença ou à ausência do cromossomo Y. Isso porque nesse cromossomo é codificado, por exemplo, um fator genético chamado de SRY, que promove por volta da 6ª semana gestacional a formação dos testículos o que, por consequência, permite a produção dos hormônios testiculares. São esses hormônios que, ainda durante o desenvolvimento fetal, moldam a diferenciação de diversas características anatômicas masculinas, incluindo a forma dos órgãos genitais externos.
Devido ao seu papel-chave na diferenciação sexual masculina e à sua ausência na constituição genética materna (que é do sexo genético feminino, logo, XX), o cromossomo Y pode ser utilizado como um marcador para identificação do sexo genético/biológico de um bebê logo no início da gestação. É essa a premissa em que se baseia o exame de Sexagem Fetal: a presença de fragmentos do cromossomo Y no sangue da mãe indica que o feto é do sexo masculino, enquanto sua ausência indica se tratar de um feto do sexo feminino.
Pelo exame de ultrassom a identificação do sexo biológico do bebê pode ser realizada a partir da 13ª semana de gestação, quando é possível identificar visualmente diferenças na genitália fetal. Sabe-se no entanto que alguns fatores podem dificultar essa identificação pelo profissional médico que realiza o exame: posição uterina ou fetal desfavoráveis, sobrepeso materno e resolução ruim da imagem gerada pelo aparelho, são alguns exemplos de interferentes que podem adiar a resposta tão esperada por muitas mães e muitos pais. Contando exclusivamente com essa ferramenta, algumas vezes a identificação do sexo do bebê só é feita com segurança no ultrassom morfológico, realizado entre 20 e 24 semanas de gestação.
O exame de Sexagem Fetal por PCR, por sua vez, pode ser realizado a partir das 8 semanas gestacionais, com uma assertividade de 97% (o que significa que a cada 100 exames, 3 podem ter resultado incorreto). O exame é seguro e não oferece qualquer risco ao bebê ou à mãe, pois utiliza uma pequena amostra de sangue venoso materno na análise. É contraindicado somente para gestantes transplantadas e para aquelas que fizeram transfusão sanguínea, fertilização in vitro e/ou foram submetidas à imunização com células paternas, pois esses procedimentos podem levar à detecção residual de fragmentos do cromossomo Y no sangue materno, potencialmente alterando o resultado do teste. O uso de anticoagulantes pela gestante também pode interferir no resultado do exame.
O exame de Sexagem Fetal por PCR da TARGET é confiável e seguro, sendo realizado com rigorosos controles de qualidade que garantem sua altíssima assertividade. Com resultado liberado em até 2 dias úteis, o exame possui um dos menores prazos de entrega praticados em Belo Horizonte hoje e apoia pais e mães interessados em conhecer melhor o seu bebê desde o início da gravidez.
Alvo pesquisado: Fragmentos do cromossomo Y
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Instruções de Coleta e Preparo para o Paciente
Sangue: Não é necessário jejum ou qualquer preparo específico antes da realização do exame. É essencial, no entanto, atenção máxima à idade gestacional mínima de 8 semanas para a realização do teste.
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