Aplicação clínica:
O vírus da Dengue é um arbovírus da família Flaviviridae, que possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A transmissão ao humano ocorre por via de um vetor artrópode, o mosquito Aedes aegypti. As fêmeas necessitam realizar o repasto sanguíneo para maturar seus ovos, e acabam por inocular o vírus no organismo do hospedeiro. Dessa forma, o ciclo urbano é mantido, pois indivíduos contaminados com o vírus atuam como hospedeiro e infectam o mosquito, que por sua vez fica apto a infectar um novo hospedeiro após 8 a 12 dias.
O quadro clínico da dengue é muito variável e por vezes imprevisível. A doença pode ser assintomática, ter sintomas leves, sinais de alarme e apresentar alta gravidade, levando inclusive ao óbito. Febre, dores de cabeça, dores pelo corpo e náuseas são ocorrências muito comuns. Os sinais de alarme, que podem indicar possibilidade de haver dengue hemorrágica, podem ser detectados pela presença de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes. Os casos graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgãos ou extravasamento de plasma, e necessitam de imediata intervenção médica. Normalmente, a partir da segunda infecção os casos tendem a ser mais graves do que na primeira, exceto se as infecções forem pelo mesmo sorotipo, pois é gerada uma imunidade específica a ele.
O tratamento para a dengue é voltado para a atenuação dos sintomas e evitar o agravamento do quadro, levando-se em conta o estadiamento da doença. O mais comum é a hidratação nos casos mais leves, sendo que nos casos graves o paciente deve ser internado para um manejo mais adequado.
As últimas décadas tem apresentado um considerável crescimento no número de casos positivos de dengue no Brasil, bem como de óbitos. Com a aprovação da nova vacina para uso no Brasil, que pode ser aplicada tanto em pessoas soropositivas quanto soronegativas para a dengue, espera-se que o impacto da doença seja reduzido. O diagnóstico rápido e preciso para dengue também é importante, pois seus sintomas são comuns a muitas outras doenças, mas o manejo do quadro exige cuidados específicos, como não utilizar ácido acetilsalicílico.
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Instruções de Coleta e Preparo para o Paciente:
Sangue periférico e plasma: Não é necessário jejum ou qualquer preparo específico para esse exame. A amostra pode ser colhida na UAC Target.
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