Painel molecular para meningite: por que esse exame é tão importante

A meningite é uma doença que costuma causar muito receio em pacientes e pessoas próximas, pois é uma inflamação que tem o potencial de provocar graves sequelas e, se não for tratada adequadamente e em tempo hábil, pode levar a óbito.

Causada por vírus, bactérias ou fungos, a meningite infecciosa pode evoluir rapidamente e, por isso, é fundamental que o agente causador da doença seja identificado o mais rápido possível, a fim de se iniciar o tratamento com os medicamentos corretos.

Para isso, os exames mais avançados atualmente são Painéis Moleculares para Meningites. Neste artigo, você vai saber mais sobre esses exames e descobrir porque ele é tão importante. 

Acompanhe!

Afinal, o que são painéis moleculares?

Os painéis moleculares são ferramentas diagnósticas que permitem a investigação completa de diversas doenças infecciosas.

Por meio de técnicas da biologia molecular, esses exames podem analisar simultaneamente a presença ou ausência de diversos patógenos utilizando apenas uma amostra de fluido corporal do paciente. 

A principal técnica envolvida nos diagnósticos atuais é a PCR (reação em cadeia polimerase) em tempo real, ou a RT-PCR , que permitem a detecção do material genético dos patógenos-alvo. Quanto mais amplo for o painel, mais alvos de patógenos específicos poderão ser detectados em uma única amostra.

Esses exames apresentam resultados muito precisos e específicos, com alta confiabilidade e liberados em poucas horas, o que permite iniciar o tratamento de forma mais rápida e com muito mais precisão.

Assim, alguns dos seus principais benefícios incluem: 

  • diagnóstico mais precoce, em relação aos exames convencionais;
  • maior precisão nos resultados (alta sensibilidade e especificidade);
  • cobertura simultânea de diversos possíveis patógenos.

Veja também: Meningite – Riscos, diagnósticos e tratamentos!

Por que os painéis moleculares para meningites são tão importantes?

A meningite é uma inflamação que atinge as meninges – membranas que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal de possíveis danos provocados por impactos.

A doença pode atingir pessoas de qualquer idade, no entanto, são mais frequentes em bebês e crianças menores de 5 anos, devido à imaturidade de seu sistema imunológico.

Os principais sintomas das meningites variam de acordo com o tipo de agente causador e da faixa etária do(a) paciente, mas geralmente incluem fortes dores de cabeça e rigidez no pescoço, verificada pela dificuldade de encostar o queixo no peito, que podem vir acompanhada de febre alta (acima de 38 ºC), náuseas e vômito, hipersensibilidade à luz, entre outros.

As meningites podem ser causadas por vírus, bactérias ou fungos:

  • Meningites virais: causadas principalmente pelos enterovírus, que tendem a residir no trato digestivo, são muito contagiosas. Surgem  com mais intensidade no verão e na primavera. Costumam atingir crianças menores de 5 anos. Normalmente evolui de forma benigna, e o próprio organismo consegue curar a inflamação.
  • Meningites bacterianas: causadas por bactérias que conseguem atingir o sistema nervoso central e podem causar graves complicações, tanto temporárias quanto  permanentes. Por isso, esse tipo é mais grave que a meningite viral. Geralmente em recém-nascidos é causada pelas bactérias estreptococos do grupo B e Escherichia coli, enquanto com o avançar da idade as cepas Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Listeria monocytogenes ganham relevância. As formas de contágio dependem da cepa, podendo se dar por gotículas e secreções do nariz e garganta ou por contato com alimentos ou fezes contaminadas
  • Meningites fúngicas: Essa versão é mais rara, causada por fungos comuns no ambiente, sendo mais frequentes em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como as que apresentam doenças crônicas, vivem com HIV, em tratamento oncológico e idosos.

Importância dos painéis moleculares para meningites 

A meningite é uma condição potencialmente grave, que pode evoluir rapidamente e se agravar em questão de horas, comprometendo outras áreas do organismo, inclusive com a possibilidade de deixar sequelas permanentes e até levar a óbito.

Para diminuir consideravelmente o risco dessas sequelas, é fundamental que o diagnóstico da doença seja realizado com precisão e o mais rápido possível, a fim de diferenciar a meningite de outras doenças com sintomas parecidos e identificando o agente etiológico com exatidão

Isso porque a meningite bacteriana, que é o tipo mais grave da infecção, precisa ser tratada rapidamente com antibióticos. E é de extrema importância que os antibióticos corretos sejam usados ​​para as bactérias certas.

Com exames menos precisos (ou mais demorados), é maior o risco de se administrar medicamentos ineficazes ou que não são as melhores opções – o que vai fazer o quadro se prolongar, colocando o paciente em risco de vida.

Por isso, os painéis moleculares são tão importantes no diagnóstico das meningites, afinal, o exame possui alta sensibilidade e especificidade, sendo capaz de apontar com exatidão o agente causador da doença, além de fornecer o resultado com a rapidez que a situação exige.

Na Target Medicina de Precisão, por exemplo, o resultado é liberado em até 4 ou em 24 horas, dependendo do exame. 

Como é feito o exame?

Para fazer o exame de painel molecular para meningite, é necessário realizar a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), mais conhecido como líquor, que circula entre as meninges, ao redor do  cérebro e pela medula espinhal.

Deve-se coletar o volume mínimo de 1 ml de líquor em tubo para transporte de amostra estéril. Todo o procedimento deve ser feito de forma asséptica, a fim de impedir a ocorrência de acidentes envolvendo a contaminação por microrganismos presentes no ambiente, como no ar e nas superfícies.

Depois de coletado, o material deve ser preservado e transportado ao laboratório, de forma refrigerada (entre 2 °C e 8 °C), no período máximo de 24 horas após a realização do procedimento. Passando esse prazo, a amostra deve permanecer congelada (0 a -20 °C) e transportada em gelo seco por no máximo 30 dias.

O método utilizado para a análise do LCR é a chamada reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR) multiplex, que possibilita a detecção de várias sequências de DNA  de bactérias, vírus e fungos potencialmente envolvidos com a meningite em uma única reação, permitindo que o resultado seja obtido com rapidez e especificidade, o que contribui para a identificação dos patógenos causadores da infecção de forma mais rápida.

Onde fazer painel molecular em Belo Horizonte?

A Target Medicina de Precisão é referência em exames de biologia molecular, como os Painéis Moleculares para Diagnóstico de Meningites e Encefalites, que são capazes de identificar os principais patógenos associados a essas doenças a partir de uma única amostra de líquor.

Na Target, são oferecidos dois tipos de exame:

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Revisão: v2 (31/05/2022)