Dia Nacional do Combate ao Fumo: riscos e cuidados!

Mulher partindo cigarro.

O tabagismo é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano em todo o mundo e, só no Brasil, mais de 160 mil pessoas perderam a vida em 2020, por consequência do hábito de fumar.

Assim, o Dia Nacional de Combate ao Fumo foi instituído com o objetivo de conscientizar a população sobre os perigos desse vício, que está relacionado a diversos problemas de saúde, incluindo câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e respiratórias, entre muitas outras.

Neste artigo, você vai entender como fumar traz riscos para todo o corpo, e também vai conhecer os exames mais modernos para investigar problemas respiratórios.

Acompanhe!

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Dia Nacional do Combate ao Fumo!

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é celebrado anualmente no Brasil em 29 de agosto. A data, instituída no país através da lei federal 7.488, de 1986, tem os objetivos de conscientizar a população sobre os perigos e malefícios do tabagismo, reforçar as ações nacionais de sensibilização para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco, além de promover ações de prevenção e combate ao vício do fumo.

A relevância de datas como essa está relacionada à crescente compreensão dos danos à saúde causados pelo tabagismo e à urgência de se alertar a população sobre os riscos graves associados a ele. 

O consumo de tabaco é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas e mais de 20 tipos de câncer.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,1 bilhão de pessoas em todo o mundo usam produtos de tabaco, sendo o tabagismo  considerado a principal causa de mortes evitáveis no planeta. 

E o risco não se resume apenas aos fumantes. A OMS estima que o consumo passivo –– aquele em que um não fumante é exposto à fumaça do tabaco –– seja responsável por 1,2 milhão de mortes todos os anos, entre as quais estão 65 mil crianças, que perecem devido a doenças relacionadas ao fumo passivo.

No Brasil, os dados também são alarmantes. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020 houve 161.853 mortes atribuídas ao tabagismo, o que corresponde a 443 óbitos por dia. Além disso, os danos causados pelo cigarro ao sistema de saúde e à economia do país ultrapassam os R$125 bilhões.

As ações promovidas no Dia Nacional de Combate ao Fumo e as políticas de controle do tabagismo –– como a proibição de fumar em locais fechados ou a veiculação de advertências explícitas nos maços de cigarro –– têm se mostrado eficientes no objetivo de reduzir o número de fumantes. No entanto, a luta contra a doença ainda é um desafio, especialmente entre os jovens, já que o uso de derivados do tabaco, como cigarros eletrônicos e narguilé, tem aumentado entre essa população.

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Fumar narguilé e cigarro eletrônico é menos nocivo?

Muito popular entre os jovens, narguilé e cigarros eletrônicos não são menos nocivos que o tabagismo convencional. Ainda que a crença popular possa considerar essas opções como menos prejudiciais, é importante compreender que ambas também apresentam riscos significativos para a saúde.

O narguilé é um dispositivo no qual o tabaco é aquecido, e a fumaça é filtrada através da água antes de ser inalada. No entanto, sua fumaça contém muitas das substâncias tóxicas  encontradas nos cigarros, como nicotina, alcatrão, monóxido de carbono e outros compostos cancerígenos.

Além disso, o narguilé costuma ser compartilhado entre várias pessoas, o que aumenta o risco de transmissão de doenças infecciosas.

Já os cigarros eletrônicos funcionam por meio da vaporização de uma solução líquida (e-líquido) que contém, em sua maior parte, nicotina, água, aditivos que dão sabor e aromas, propilenoglicol e glicerina.

De acordo com INCA e com base em evidência mundiais, o uso de cigarros eletrônicos  aumenta o risco para diversos problemas de saúde, entre os quais envenenamento, convulsões, dependência, traumas e queimaduras, além de doenças respiratórias (como a síndrome respiratória aguda grave). Uma nova doença chamada de EVALI (sigla em inglês para “doença pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico ou vaper”) tem se tornado cada vez mais frequente entre os jovens, chamando a atenção para a importância de combater esse hábito nocivo.

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Fumar: um risco para todo o corpo!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como dependência de nicotina, uma droga psicoativa presente em qualquer produto derivado do tabaco, como cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé. 

A nicotina age no sistema nervoso central e atinge o cérebro, provocando a liberação de substâncias químicas na corrente sanguínea. Essas substâncias provocam uma sensação de prazer e alívio que acaba sendo procurada pelos usuários várias vezes ao dia. 

Apesar dessa fugaz sensação de bem-estar e prazer, o hábito de fumar está associado a uma série de problemas de saúde, devido às diversas substâncias tóxicas presentes nos produtos de tabaco. A fumaça produzida pela queima desses produtos contém mais de 7.000 compostos químicos, incluindo pelo menos 69 cancerígenos. Essas substâncias são inaladas para os pulmões, mas podem afetar vários órgãos e sistemas do corpo. 

Veja alguns dos principais riscos à saúde que o tabagismo provoca:

Câncer

Fumar é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Cerca de 85% dos casos diagnosticados da doença são causados pelo tabagismo. Além disso, o tabaco contribui para a incidência de outros tipos de câncer, como:

✅ Leucemia mielóide aguda;

✅ Bexiga; 

✅ Pâncreas; 

✅ Fígado; 

✅ Colo do útero; 

✅ Esôfago; 

✅ Rim e ureter; 

✅ Laringe (cordas vocais); 

✅ Cavidade oral (boca); 

✅ Faringe (pescoço); 

✅ Estômago; 

✅ Intestino (cólon e reto); 

✅ Traqueia e brônquios.

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Doenças cardiovasculares

O tabagismo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), derrame cerebral e hipertensão arterial. Isso porque as substâncias presentes no tabaco podem danificar os vasos sanguíneos e causar a formação de placas nas artériase, contribuindo para o estreitamento das artérias e a redução do fluxo sanguíneo para o coração e o cérebro.

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Enfraquecimento do sistema imunológico

O hábito de fumar compromete o sistema imunológico, pois enfraquece a capacidade do corpo de combater infecções e de se recuperar adequadamente de doenças, deixando o organismo mais suscetível a infecções respiratórias e outras enfermidades.

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Problemas reprodutivos

O tabagismo pode afetar a saúde reprodutiva de homens, ao causar disfunção sexual e aumentar o risco de infertilidade. Já nas mulheres, o hábito de fumar pode diminuir a fertilidade e aumentar o risco de menopausa precoce, além de estar associado a complicações na gravidez (aumentado devido ao tabagismo passivo), como parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e comprometimento do desenvolvimento físico da criança.

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Outras complicações

Outros problemas e condições de saúde estão ligados intimamente ao hábito de fumar, como osteoporose, diabetes tipo 2, catarata, degeneração macular, problemas de gengiva, mau hálito, doença periodontal, úlceras estomacais, envelhecimento precoce, flacidez, enfraquecimento dos cabelos e unhas, entre muitos outros.

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Doenças respiratórias

O sistema respiratório é bastante afetado pelo tabagismo, e o hábito de fumar responde por 80% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), um grupo de doenças respiratórias caracterizadas por obstruir as vias aéreas, como bronquite e enfisema pulmonar. Atualmente, a DPOC é a terceira causa de óbitos no mundo, e a origem da doença está fortemente ligada ao efeito da fumaça de cigarro e outros tipos de fumo nos pulmões.

O tabagismo também facilita a ocorrência de doenças infecciosas que afetam o sistema respiratório, como tuberculose, pneumonia, amigdalite, faringite e laringite. Geralmente causadas por vírus, bactérias ou fungos, essas enfermidades podem ocasionar a obstrução das vias aéreas e provocar dificuldades para respirar. 

Com sintomatologia semelhante e sendo potencialmente causadas por diversos microrganismos, as infecções respiratórias não podem ser diagnosticadas de forma específica apenas pelo exame clínico feito em consultório. Testes laboratoriais que permitam a identificação específica do patógeno causador podem, então, auxiliar médicos e pacientes, a iniciarem o melhor tratamento o mais rapidamente possível.

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Por que os painéis moleculares são tão úteis e importantes?

Painéis moleculares são  ferramentas de diagnóstico molecular que,  por meio da amplificação do material genético presente em uma amostra, conseguem avaliar simultaneamente diversos patógenos potencialmente relacionados a um tipo de doença. São ferramentas interessantes, que aumentam as chances de se alcançar um diagnóstico definitivo utilizando um só exame e contribuir, assim, para a adoção da melhor conduta médica em cada caso.

Entre as principais vantagens dos painéis moleculares, podemos citar:

Menor volume de amostra: é necessário apenas uma única amostra de material coletado do paciente para a realização do exame. 

Ampla cobertura de alvos, sem múltiplos testes específicos: com essa única amostra, é possível fazer uma investigação completa de todas as possibilidades que se encaixam na suspeita clínica, evitando a necessidade de realizar diversos tipos de exames isolados.

Menor tempo para o resultado: o tempo de processamento para um painel molecular costuma ser bastante reduzido, o que aumenta as chances de sucesso do tratamento escolhido, reduz gastos desnecessários com internações, medicações e outras intervenções e, por consequência, melhora a experiência vivida pelo paciente.

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>>> Veja também – Painel molecular respiratório: o que é e qual a sua importância!

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Revisão: v2 (31/05/2022)